Praia!

Foi um dia e tanto.
Saímos um pouco antes das 10 da manhã e fomos à Barra da Lagoa. Íamos parar nas dunas da Lagoa primeiro, mas quando passamos por lá o sol já estava tão forte que decidimos não ir.
Assim, fomos em dois carros, já que íamos todos nós de casa, que somos 6, mais o tio e os dois primos e o noivo da minha irmã, que no caso era o do segundo carro.
Daí a primeira parada foi o mirante da Lagoa, que estava cheio de gente. Todos encantados com as paisagens lindíssimas, muitas fotos, etc e tal. Daí nós que estávamos no carro do meu pai já estávamos saindo, e o carro do cunhado estava saindo também, mas... ao passar por trás de um outro carro, o motorista deste não olhou para trás, deu ré e bum! foi com tudo no carro do cunhado.
Não foi nada, nem arranhou o parachoque, mas foi o suficiente para minha mãe saltar do carro que estávamos (do meu pai) e ir lá xingar o cara. Ela fica doida da vida com essas coisas! Vergonha... mas, deixa né? Huhauahua.
A praia estava ma-ra-vi-lho-sa! O mar, um pouco frio mas muito bom, a água clarinha as ondas limpas, não estavam revoltas, perfeito!
Daí fomos fazer uma trilha pelo morro, que supostamente vai parar nas piscinas naturais. No fim, nada mais eram do que o mar semi-abrigado por uma ponta de pedras imensas, das quais dava para se jogar.
O problema era para sair da água, porque a única saída era pelas pedras, segurando com mãos, pés e se os dentes pudessem ajudar, melhor! Huauahua. E muita, muita sorte. E agilidade, coisa que muita falta me faz. Eu me joguei duas vezes: na primeira foi das pedras mais baixas mesmo. E a água estava gelada! Daí fui sair, e quem disse que conseguia? Pisava nas pedras, mas estavam escorregadias, com musgo. Daí meu tio tentou me puxar, só que veio a onda, perdi o equilíbrio e caí de costas novamente. Não bati com a cabeça nas pedras por um tantinho.
Depois o tio me puxou de novo e consegui, mas raspei a perna na pedra. E ardeuuuu!
Daí fui me jogar de uma pedra mais alta que meu pai e irmão já estavam pulando. Tinha uns 2 metros de altura.
Até chegar até ela, mais um par de gafes, uns berros quando estive a ponto de cair e um rapaz (além do meu pai) me ajudaram a subir. Nota: podem rir, mas queria ver vocês na mesma situação. O pai dizia 'joga o peso do corpo pra frente!' mas quem disse que eu conseguia? A pedra era super lisa, não conseguia nem firmar o pé.
Bom, mas isso foi o de menos. O grande papelão veio logo a seguir: o pai dizendo para eu pular de cabeça, bem direitinho, não mirar muito longe, e tal. Me aprontei, só que alguma coisa deu errado: as pernas, que deviam ir para atrás, foram para a frente e tocaram a água ao mesmo tempo que os braços. Caí parecendo um U invertido! Imaginem a cena! Se alguém tivesse filmado, teria uma video-cassetada prontinha. Foi um sarro!
Não para mim, é claro. O impacto com a água foi terrível, voltei à superfície com uma dor terrível nas coxas (ainda bem que a barriga não, prefiro a dor das coxas) e na mandíbula! E não conseguia respirar. Daí meu pai se jogou também (com maior êxito, logicamente) e me apoiei nele até recuperar o ar. Foi muito louco!
Bom, para resumir: tirei muitas fotos, voltamos pela trilha e até nadamos pelo canal que sobe do mar até a Lagoa, ou melhor, fomos arrastados pela corrente, mas com total controle da situação, não se alarmem. Huahuahau.
E ainda, na volta (pegamos um engarrafamento imenso para voltar, mas isso já é rotina) já tinhamos passado a pior parte, desta vez eu vinha no carro do cunhado e de repente BUM! um barbeiro bateu na traseira do carro! Hoje foi o dia!
Mais um piti da minha mãe, graças a Deus foi só uma amassadinha, e uns 100 metros a frente tinha um policial ordenando o trânsito engarrafado, ou seja que foi bem rápido. Tive de lembrar a minha mãe que era melhor ficar quieta (porque já estava sobrando até para o guarda) porque se o guarda fosse meio nervosinho podia até interpretar como desacato. Sabe como é, né? Como eu estava com câmera, tirei fotos de tudo, inclusive da placa, vai que precisava provar alguma coisa. Mas nos mandaram ir na delegacia da Lagoa e em 15 minutos tudo estava ok. Pena que não fizeram bafômetro no cara, porque nós sabiamos que o cunhado não tinha bebido nada mesmo.
Mas foi muito azar mesmo, duas batidas no mesmo carro, no mesmo dia, e nas duas foi culpa do outro. Mas vou dizer, hein? Vimos barbeiragens por aí de monte! Esse povo acha que, só porque é carnaval pode sair fazendo carnaval no trânsito também. Eu hein!
Bom, duvido que alguém tenha tido paciência de ler essa novela toda, mas fica aí. Não vou nem reler o que escrevi porque estou doida para ir dormir. Fica do jeito que saiu mesmo. Huhauahua.
Beijos e bom feriado! Que eu aqui vou aproveitar muito bem, com mais praia, sol e mar.