quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mas... tudo acaba bem

Vocês nem imaginam o que aconteceu por aqui.
Meu pai ligou ontem à noite, eu que atendi e perguntei quando ele viria. Ele disse que não era para fazer alarde, mas que talvez durante a madrugada ele chegasse. Fiquei quieta e fui dormir.
Durante a madrugada acordei com uma luz na casa, olhei o relógio: 4:49 AM. Levantei. Era o pai! Tinha acabado de chegar. Voltei a dormir.
Levantei normal às 6:15, fui trabalhar. Às 9 e pouquinho, fui falar um negócio para meu irmão no msn. Ele me larga a seguinte: "nem te conto. Roubaram o carro do pai."

Vocês imaginam né? O desespero! O carro não esteve nem 3 horas no posto de gasolina onde o pai sempre deixa à noite (e que sempre foi relativamente seguro). Foi rou-ba-do. Levaram. Afanaram.
O dono do posto (que mora lá) mostrou o vídeo da câmera de segurança. Está lá, clarinho, o gatuno pegando o que não deve. Às 4:53 da madruga.
Ou seja: estavam esperando meu pai sair de lá.

Foram umas poucas horas de aflição. Fizeram a denúncia. Pouco depois, ligaram para casa avisando que acharam um monte de papéis, notas fiscais e pastas que meu pai não tinha tirado do carro, jogadas do lado de um supermercado grande que tem a uns 10 minutos de casa. Daí os policiais trouxeram tudo para casa. Meu pai até começou a separar algumas coisas desses papéis, para ver o que estava e se tinham levado alguma coisa embora.

Daí ele e meu irmão tiveram a ideia de ir de bicicleta dar uma volta pelas redondezas, perguntar, ver se achavam alguma pista. Andaram, andaram, e no fim foram passar pertinho do tal supermercado.
O carro estava lá, numa rua próxima.
Os ladrões (não era um só) tentaram raspar com uma chave de fenda um adesivão que tem no vidro traseiro com o nome da empresa que meu pai representa. Não conseguiram. Provavelmente viram a viatura que transportava os papéis achados, se assustaram e largaram o carro.
Estava inteirinho.
Só faltava uma faca de estimação que meu pai leva sempre junto, a barraca e uma bomba de encher colchão de acampamento, nova. O resto, até o som (que é bem velhinho, daqueles de fita cassette) está lá. Não eram nem 11 horas da manhã.
Só por Deus mesmo. Talvez se não tivesse adesivo no carro eles tivessem levado embora. Talvez se eles não tivessem saído de bicicleta não teriam achado, eles poderiam ter voltado, etc. Talvez. Mas Deus protegeu, mesmo que eles mesmos não acreditem.

Ai ai ai... tô esgotada.

Um comentário:

  1. ai, menina..... meio infeliz falar isso, mas ainda bem que levaram o carro sem seu pai.

    e melhor ainda encontrando (quase) tudo do jeito que era!

    porque se eu te contar o que eu já perdi nessas.......

    beeijo!

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